Reforma política volta a ser discutida no senado

13/02/2011 22:22

Como já é de costume, todo inicio de ano no congresso é aquela efervescência, senadores novos querendo falar mais que todos e opinar naqueles projetos que nunca saíram do papel. Quem acompanha as sessões já viu as excelências discorrerem sobre uma reforma política de modo emocionante, na semana passada acompanhei uma, que sem dúvida alguma, é a proposta mais descabida que um legislador poderia formular. No meio da sessão o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) pediu a parte a Paulo Paim (PT-RS) e propôs que ele só apoiaria essa reforma se todos que nela votassem assinassem um termo de compromisso, se comprometendo em não saírem candidatos no pleito seguinte.

 

O meu espanto e tom irônico são porque como é que um senador como Cristovam Buarque (PDT-DF), anos de vida pública, pode pensar que mais alguém poderia apoiá-lo nesse projeto.

 

E o velho José Sarney (PMDB - AP) levanta o dedo trêmulo para moralizar o senado na expectativa de convencer seus colegas para aprovarem um projeto que nem ele mesmo acredita ou deseja, logo ele que durante mais de 50 anos se beneficiou de manobras de um sistema falido para se eleger, ao final de carreira, sem eventualmente nenhuma eleição pela frente, quer mudar a forma de eleição do país numa tentativa de conservar seus recordes.   

 

Mais daqui a pouco essa poeira senta e ninguém mais vai lembrar dessa tal reforma politica.


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